Em matéria para o portal GGN, o jornalista Gustavo Conde demonstra a lista de ilegalidades, arbitrariedade e abuso de poder ignoradas pelaa ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, quando negou habeas corpus ao ex-Presidente Lula. Segundo Conde, tratava-se do julgamento de ação em que a defesa do ex-Presidente demonstrara a parcialidade de Sérgio Moro nas decisões até então proferidas pelo hoje ex-juiz. Lúcia considerou a tese de perseguição política e de comprometimento subjetivo de Moro “extremamente frágil”.
“Mesmo que já se tenha passado um mês desde aquela declaração infeliz e descolada da realidade, ainda é tempo de mostrar ao público o que a ministra Cármen Lúcia não enxergou ou não quis enxergar nos autos do processo”, diz Conde no seu texto. “São, afinal, evidências adicionais de que o Judiciário brasileiro vem modulando a velocidade de suas decisões ao calendário político”.