Violência em queda

Assassinatos caem 4%, e número é o menor na série histórica

Índice chegou em 2023 ao menor patamar da série histórica do Monitor da Violência. Para líder do PT, Beto Faro, governo mostra firmeza no combate à violência

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Assassinatos caem 4%, e número é o menor na série histórica

Ao todo, foram 39,5 mil mortes violentas no ano passado, contra 41,1 mil em 2022

Os recordes do Brasil com Lula não param de ser quebrados. Desta vez, com relação à segurança pública: o número de assassinatos no Brasil caiu 4% em 2023 na comparação com 2022, de acordo com o levantamento periódico realizado pelo Monitor da Violência e divulgado pelo site de notícias g1.

Ao todo, foram 39,5 mil mortes violentas no ano passado, contra 41,1 mil em 2022. O resultado é o menor da série histórica, iniciada em 2007, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Para o líder do PT no Senado, Beto Faro (PA), os números – somados aos excelentes resultados na economia no ano passado, como o aumento do PIB e da renda – são reflexo da competência do atual governo.

“Os resultados são claros: o Brasil é melhor com Lula em todos os sentidos. Já no primeiro ano, o governo mostrou firmeza no combate à violência e, com isso, tivemos esse expressivo resultado na queda dos assassinatos. Mas queremos fazer ainda mais pelo país. O nosso povo quer e merece paz.”

Presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Humberto Costa (PT-PE) aponta que os números mostram o compromisso do presidente Lula e do governo com a vida.

“Eu creio que os dados atestam de forma clara que a política de armar a população, promovida pelo governo anterior, só trouxe mais violência e mais mortes ao Brasil. Desde que assumiu, o presidente Lula tem agido de maneira decisiva em favor do desarmamento e por uma estratégia de segurança pública responsável, que traga paz social à população. Os resultados são a redução no número de assassinatos, o que significa nosso compromisso com a vida. É o menor índice da série histórica. Isso vem junto com mais educação, mais emprego, mais renda, mais inclusão social, ações fundamentais, também, no combate à criminalidade”, disse Humberto.

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) acredita que a queda dos índices de criminalidade no país são resultado de uma gestão pública mais eficiente, com foco em inteligência policial e integração das forças de segurança.

“Isso permite que os governos priorizem ações preventivas para evitar que o crime aconteça, em vez de agir apenas depois que o crime foi cometido. Somado a isso, há todo um esforço do governo federal para dar às famílias melhores condições de vida, com programas de transferência de renda, educação e saúde, reduzindo a pressão por atitudes desesperadas em busca de sustento. Sabemos que o caminho é longo e árduo, mas os dados mostram que estamos no rumo certo”, coloca o parlamentar.

A redução foi disseminada pelo país: a maioria das unidades da federação (21) registrou menos assassinatos no ano passado.

Em postagem na rede “X”, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) avalia que a queda nos números da violência dá esperança ao povo de “viver em um país com mais segurança” e justiça social.

O que também caiu foi o índice de assassinatos por 100 mil habitantes, utilizado internacionalmente para medir a violência, passando de 20,3 em 2022 para 19,4 em 2023. O dado tem como base a população brasileira de 2022 e pode mudar quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar as estimativas oficiais de população para 2023.

De acordo com o g1, os dados do Monitor da Violência contabilizam as vítimas de homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Já as mortes decorrentes de violência policial não entram na conta.

Transparência

O Monitor da Violência faz o levantamento periódico de assassinatos no país, fruto de parceria do site g1 com o FBSP e o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP). O instrumento foi criado em 2017 porque, na época, o governo federal não disponibilizava uma ferramenta que permitisse o acompanhamento de dados sobre homicídios no país de forma atualizada. Mas tudo mudou este ano no governo Lula.

Em 2024, o governo federal passou a dar mais transparência e publicar os dados de crimes violentos em um painel interativo com informações de todos os estados. Os dados podem ser acompanhados neste link.

Segundo o g1, com o aumento da transparência, o site e os parceiros decidiram encerrar o levantamento periódico das mortes violentas.

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