Até FMI reconhece resultados históricos das políticas de inclusão do PT

Bolsa Família: FMI reconhece avanços que midia nativa boicotaDe novo, apenas o jornal Valor Econômico trouxe a notícia, reafirmando o boicote deliberado dos demais veículos de comunicação quando se trata de notícias positivas para o Brasil. De novo, deve-se a uma entidade estrangeira – desta vez, o sacrossanto Fundo Monetário Internacional (FMI), que os mesmos jornais promotores do boicote abrem espaço quando se trata de perspectivas negativas para o Brasil.

O reconhecimento ao êxito das políticas de inclusão dos últimos doze anos está em um artigo do documento do FMI que aborda a atual conjuntura da economia brasileira e a influência das políticas de inclusão social brasileira a partir dos programas Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. O FMI ressalta em sua análise o “baixo custo” dos programas de benefícios sobre condicionalidade (só recebe, quem cumpre as obrigações estabelecidas), dizendo que eles vão muito além da mera distribuição de renda. “Este programa”, diz o texto, referindo-se ao Bolsa Família, “promove a qualificação e integração no mercado de trabalho, além de melhor o acesso a serviços públicos”.

O texto do FMI ainda traz um breve balanço sobre o alcance dos programas sociais brasileiros, sempre sublinhando seu baixo custo para o País. Diz, por exemplo, que o Bolsa Família já atinge 25% da população brasileira (cerca de 50 milhões de pessoas), com um custo fiscal inferior e 0,6% do PIB, por ano, considerando a transferência média do programa, de R$ 160, por dia.

Com esse esforço, enfatiza, os níveis de pobreza e miséria do Brasil foram reduzidos a níveis “historicamente baixos”, superando o simples apoio para a melhora da renda familiar das faixas que ganham menos.

“Os participantes têm taxas de escolaridade mais elevadas, maior progressão escolar e níveis de repetência menores”, reconhece o FMI, alinhando também como resultado benéfico das políticas de inclusão social dos governo do PT a redução da mortalidade infantil, a desnutrição e a diarreia, dois exemplos de enfermidades que causavam muitos óbitos no passado. “Além disso”, diz ainda o documento, “ao direcionar o recebimento dos benefícios às mulheres, o Bolsa Família reforçou a independência financeira delas”.

Veja o relatório na íntegra em

Brazil 2014 Article IV – Consultation

 

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