Atividade econômica tem em julho o maior crescimento em 15 meses

Segundo os economistas da Serasa Experian, o resultado é um sinal de que as medidas pró-crescimento adotadas pelo governo começam a produzir efeitos.

A recuperação da indústria e o setor externo estimularam a atividade econômica brasileira em julho, quando foi registrado crescimento de 0,4%, na comparação com o mês anterior. Este resultado no primeiro mês do segundo semestre de 2012 representa a maior taxa de expansão mensal dos últimos 15 meses, segundo informou nesta segunda-feira (24/09) a Serasa Experian.

Segundo os economistas da instituição, “o resultado da atividade econômica de julho é um sinal de que as medidas pró-crescimento adotadas pelo governo – como as sucessivas reduções da taxa básica de juros e as isenções fiscais em determinados setores – começam a produzir impactos mais significativos sobre o ritmo de crescimento econômico”.

Na comparação com julho de 2011, houve expansão de 1,6%, a maior taxa de crescimento interanual desde novembro do ano passado. Já no período de janeiro a julho de 2012, o crescimento da atividade econômica brasileira acumulou 0,8%.

De acordo com a pesquisa, o resultado foi puxado pelo crescimento de 2,6% da atividade industrial, recuperando-se da queda de 2,1% registrada no mês anterior. Também a alta de 0,5% na atividade do setor de serviços contribuiu. As exportações de bens e serviços cresceram 3,6% e foram o destaque deste primeiro mês do segundo semestre de 2012.

Consumidor volta a ficar confiante

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) também mostrou recuperação no segundo semestre. Segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice subiu 1,4% em setembro, em relação a agosto, passando de 120,4 pontos para 122,1 pontos. O indicador que mede a satisfação dos consumidores em relação à situação econômica local interrompeu uma série de quatro quedas seguidas e subiu 2,2% em setembro, passando de 101,0 para 103,2 pontos. O percentual de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 23,9% em agosto para 24,5% em setembro. E o dos que consideram a situação ruim diminuiu de 22,9% para 21,3%.

Informações do Portal Planalto e Serasa

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