Avaliação positiva do governo Dilma é de 54%, diz pesquisa

Segundo a pesquisa CNT/MDA, a aprovação pessoal da presidenta Dilma é 73,7%. Presidenta seria reeleita no 1º turno.

 

Segundo a pesquisa da CNT, Dilma venceria no
primeiro turno a disputa presidencial, caso a
eleição fosse realizada em agora

O governo da presidenta Dilma Rousseff tem avaliação positiva de 54,2% da população, aponta a pesquisa encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e realizada pelo instituto MDA divulgada nesta terça-feira (11). Foram ouvidas 2.010 pessoas em 134 municípios de 20 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo a CNT, a metodologia utilizada consiste na realização de entrevistas distribuídas de forma proporcional ao tamanho das cinco regiões e das 20 unidades da federação, com sorteio aleatório de 134 municípios. Na última pesquisa realizada pela CNT/MDA, em julho de 2012, o governo Dilma era aprovado por 56,6% da população 

O levantamento aponta que 54,2% avaliam de forma “positiva” o governo Dilma. Outros 35,6% o consideram “regular”, e 9% classificam o governo como “péssimo”.  O percentual de aprovação pessoal da presidente também teve queda e passou de 75,7%, em julho de 2012, para 73,7% em junho de 2013.

No último fim de semana, o DataFolha já havia divulgado uma pesquisa que demonstrava queda na avaliação do governo Dilma, que agora tem aprovação de 57% dos eleitores, que o consideram bom ou ótimo, uma queda de oito pontos percentuais em relação a março, quando foi realizada a última aferição pelo instituto.

Eleições 2014
Segundo a pesquisa da CNT, Dilma venceria no primeiro turno a disputa presidencial, caso a eleição fosse realizada em agora. A presidenta teria 52,8% dos votos, contra Aécio Neves, do PSDB (17%), Marina Silva, da Rede Sustentabilidade (12,5%) e Eduardo Campos, do PSB (3,7%). Votariam em branco ou nulo 8,4% dos entrevistados. Outros 5,6% não souberam responder.

Numa disputa de segundo turno contra Aécio, Dilma alcançaria 58,8% dos votos, contra 22,5% do tucano. Contra Marina, a vantagem da presidenta seria maior: 59,7% a 20,4% dos votos.

Comparação com Lula
A pesquisa da CNT também consultou os eleitores sobre sua percepção do governo Dilma em comparação aos oito anos de mandato do presidente Lula. Segundo o levantamento, 12% dos entrevistados consideram que o governo Dilma está melhor. Outros 57,1% acreditam que o atual governo está “igual” ao governo passado. Já 29,4% dos brasileiros responderam que o governo Dilma está pior que o governo Lula.

Para 42,9% dos brasileiros, a “principal marca do governo da presidenta” é “estar ligado ao ex-presidente Lula”. Outros 16,5% acham é a boa administração, 13,2% responderam ser a “determinação”. O restante respondeu que é a “seriedade”, a “honestidade”, a “fraqueza”, ou outros atributos.

Indicadores sociais e econômicos
A pesquisa revela uma piora na expectativa do brasileiro com relação aos indicadores sociais e econômicos. Pelo levantamento, o percentual da população que acreditava que o emprego melhoraria em seis meses passou de 54,1%, em julho de 2012, para 39,6% em junho deste ano. A expectativa positiva com relação ao aumento de renda passou de 49% em julho do ano passado, para 35,8%.

Sobre a situação da saúde, 26,2% acreditam que o setor terá melhoras nos próximos seis meses. Em julho do ano passado, a expectativa positiva era de 43,7%. O levantamento revela ainda que 33,1% dos brasileiros acreditam em melhoras na educação, contra 47,2% na última pesquisa. Quanto à segurança pública, 29,1% esperam avanços nos próximos seis meses, contra 39,1% em julho de 2012.

Confiança em instituições
Pelo levantamento, a instituição mais confiável para os brasileiros é a igreja, com 37,5%. A Polícia Federal está em segundo lugar, sendo considerada a instituição mais confiável por 13,8% dos entrevistados. Em terceiro lugar está o Supremo Tribunal Federal (STF), com 8,2%.

O Ministério Público está em quarto, com 7,8%, seguido pela Presidência da República (7,1%), e o Senado (0,7%). A Câmara foi citada por 0,6% dos entrevistados.

 

Com informações da CNT e agências online

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