Avança projeto de Paulo Paim que unifica eleições para conselhos do idoso

Avança projeto de Paulo Paim que unifica eleições para conselhos do idoso

Projeto de Paulo Paim tem por objetivo facilitar uma atuação qualificada dos conselheirosA Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (26), o projeto de Lei do Senado (PLS nº 262/2014), de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), presidente do colegiado, que prevê a unificação da data de eleição das entidades participantes dos conselhos de direitos do idoso nos âmbitos federal, estadual, municipal e do Distrito Federal. Para isso, o projeto altera a Lei 8.842/1994, que trata da Política Nacional do Idoso.

De acordo com a justificação feita pelo autor, o objetivo é facilitar a atuação dos conselheiros, considerando a possibilidade de uma participação qualificada na elaboração das leis orçamentárias públicas, como o PPA, LDO e LOA, dando oportunidade ao conselheiro maior acúmulo de experiência sobre o assunto.

De acordo com o texto aprovado, as eleições para esses conselhos deverão ser realizadas no primeiro e no terceiro ano dos mandatos dos chefes do Poder Executivo da circunscrição do conselho, ou seja, dos governadores estaduais.

A proposta unifica a data de eleição dos conselheiros para a última semana de outubro. Por ser o mês em que tradicionalmente são realizadas as eleições gerais no Brasil, essa associação de datas pode “reforçar entre as pessoas idosas a vontade de participar da escolha de seus representantes, uma das formas de exercício da cidadania”, avalia Paim.

Os candidatos eleitos passam a assumir o cargo de conselheiro no ano seguinte ao da eleição geral – o mandato é de dois anos. O projeto ainda prevê a prorrogação dos atuais mandatos até a nova data do pleito para que o funcionamento dos conselhos não seja prejudicado.

“Os conselhos do idoso foram uma reivindicação dos movimentos sociais. A exemplo dos demais conselhos de políticas públicas, inserem-se em um novo paradigma de democracia, denominada de participativa, em que a gestão dos negócios públicos é compartilhada por representantes estatais e não estatais”, diz o relatório que foi apresentado pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e lido, na comissão, pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO),

A matéria segue para análise em decisão terminativa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Leia a íntegra do projeto

 

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