Bahia vai receber o maior computador da América Latina

Articulador da iniciativa, Walter Pinheiro comemora a implantação do projeto.


O supercomputador desenvolverá pesquisas
na área de exploração, processamento,
transporte e distribuição de petróleo

A Bahia está prestes a receber o maior computador da América Latina, para compor um centro compartilhado de computação de alto desempenho para a indústria de petróleo e gás. As informações são do senador Walter Pinheiro (PT-BA), que articulou as negociações entre o Estado, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a multinacional BG, com o apoio da Softex, para a escolha da Bahia para implantação do projeto.

Segundo Pinheiro, o supercomputador vai criar competência em modelagem e simulação computacional para desenvolver pesquisa na área de exploração, processamento, transporte e distribuição de petróleo, gás natural e derivados. “Com o centro será possível, por exemplo, que as empresas do setor que optarem pela Bahia possam conseguir maior grau de acerto na localização de poços de petróleo, diminuindo consideravelmente os custos, e ampliando a competitividade do nosso estado para a atração de novos empreendimentos”, destacou Pinheiro.

Ainda de acordo com o senador, o supercomputador terá capacidade de armazenamento de 1 pentabyte, que corresponde a aproximadamente mil terabytes. Já sua capacidade de processamento, o senador informa: “Os fabricantes tendem a chamar de supercomputadores aqueles com processamento superior a 80 TFlops. O nosso será da ordem de 270 TFlops”.

Recursos

Pinheiro disse ainda que a implantação do centro conta com recursos federais da ordem de R$ 8 milhões, oriundos do fundo de desenvolvimento CT Petro, criado para estimular a inovação na cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural. Porém, a maior parte do investimento será da empresa BG, cerca de R$ 40 milhões. O centro também contará com contrapartida do Governo da Bahia e da Fieb, que ficará responsável pela parte operacional.

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