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Balança bate recorde histórico de 34 anos e fecha 2023 com superávit de US$ 98,8 bi

Foram exportados US$ 339,67 bi e importados US$ 240,83 bi. No comparativo, saldo do comércio exterior do ano passado foi 60,6% superior ao registrado em 2022, com US$ 61,5 bi

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Balança bate recorde histórico de 34 anos e fecha 2023 com superávit de US$ 98,8 bi

Previsão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços é que exportações cresçam 2,5% em 2024 e batam novo recorde

O ano de 2023 superou todas as expectativas econômicas. No período, a balança comercial brasileira bateu o recorde de 34 anos, o maior desde que a série histórica começou a ser medida. O Brasil exportou US$ 98,84 bilhões a mais do que importou de outros países.

As vendas internacionais no ano passado somaram US$ 339,67 bilhões, enquanto as compras ficaram em US$ 240,83 bilhões. O saldo bilionário foi 60,6% superior ao de 2022, quando as exportações atingiram US$ 61,5 bilhões.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Segundo o ministro, “há expectativa de um novo recorde nas exportações” para 2024, com projeção de crescimento de 2,5%, ficando em US$ 348,2 bilhões, e importações em US$ 253,8 bilhões. “O saldo comercial ajuda a economia, as reservas internacionais”, afirmou.

“O comércio exterior hoje é fundamental para a economia e o desenvolvimento brasileiro”, disse Alckmin, em coletiva de imprensa na última sexta-feira (5) sobre os resultados da balança comercial.

De acordo com Alckmin, o presidente Lula visitou diversos mercados pelo mundo enquanto os ministérios da Fazenda, Planejamento e Orçamento e Itamaraty trabalham “para expandir o comércio exterior”.

Entre os principais índices econômicos positivos de 2023 estão o “crescimento de quase 3% do PIB” e quedas do desemprego, do Risco Brasil, dos juros, ainda escorchantes, da inflação, alta da Bolsa de Valores e investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

“Pelo terceiro trimestre seguido, o PIB brasileiro superou as expectativas do mercado e, não só não diminuto, como teve ligeiras altas neste terceiro trimestre. As políticas do governo, o dinheiro no bolso das pessoas e o emprego em alta estão reaquecendo a economia”, comentou Alckmin.

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