A bancada de senadores do Partido dos Trabalhadores solicitou ao Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP informações acerca das providências já adotadas pela entidade em relação às condutas dos profissionais médicos envolvidos na divulgação ilegal de procedimentos médicos e comentários nas redes sociais a respeito da ex-primeira-dama Marisa Letícia, então hospitalizada no Hospital Sírio Libanes.
No pedido, a bancada questiona quais providências foram adotadas em relação aos profissionais Gabriela Araújo Munhoz, Pedro Paulo de Souza Filho, Ademar Poltronieri Filho e Richam Faissal Ellakkis, bem como a outros possíveis envolvidos. Os senadores alegaram “a gravidade dos fatos e a imensa repercussão que têm na sociedade, que aponta, inclusive, para especulações de toda natureza e quebra de confiança na relação entre médicos e pacientes”.
No dia 2 de fevereiro de 2016, a mídia nacional noticiou que uma médica do Hospital Sírio-Libanês compartilhou com terceiros, informações sigilosas do diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia horas depois de sua internação. A divulgação ilegal teve como fonte a médica reumatologista Gabriela Araújo Munhoz, que enviou mensagens a um grupo no aplicativo whatsapp de nome “MED IX” de antigos colegas de faculdade.
“Além dos vazamentos criminosos, a narrativa das conversas travadas entre os médicos nos grupos de whatsapp é, no mínimo, assustadora, sugerindo abertamente que profissionais do hospital fossem negligentes em relação ao atendimento prestado para facilitar a morte da paciente, denuncia a bancada. Somente a título de exemplo, disse oneurocirurgião Richam Faissal Ellakkis”:“Esses fdp vão embolizar ainda por cima”…“Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, destaca o pedido de informações”, destaca o pedido de informações.
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