Iniciativa do líder Wellington Dias busca preservar |
A Comissão de Educação (CE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (03), a proposta de destinar o dia 13 de março para lembrar os heróis de uma batalha que ajudou a demonstrar a coragem da população brasileira – especialmente dos piauienses – na defesa da liberdade e da soberania brasileira. Nesse dia, às margens do rio Jenipapo, camponeses enfrentaram soldados portugueses fortemente armados para defender a Independência do Brasil. Foi a Batalha do Jenipapo.
A Independência do Brasil consolidou-se pacificamente em vários estados do País. Em outros, porém, as autoridades políticas e militares preferiram se manter fiéis à Coroa Portuguesa e pegaram em armas para se defender do que consideravam alta traição.
Um desses estados foi o Piauí, onde a guerra entre a população que queria a Independência e as forças oficiais, que defendiam que o Brasil se mantivesse vinculado a Portugal, foi bastante sangrenta. Uma das batalhas mais duras para consolidar a nova ordem foi a Batalha do Jenipapo, travada em 13 de março de 1823, onde dois mil combatentes, vindos do Ceará, Maranhão e do próprio Piauí marcharam contra as bem preparadas tropas portuguesas, às margens do rio Jenipapo.
Foram cerca de dois mil patriotas, em sua maioria camponeses sem qualquer treinamento militar. Eles perderam a batalha e mais de duzentos soldados morreram.
Para homenagear a coragem e a bravura dessas pessoas, dois projetos de Lei – um vindo da Câmara e outro, de autoria do líder do PT e ex-governador do estado, Wellington Dias (PI) – pretendem homenagear a memória dos soldados, criando do Dia da Batalha do Jenipapo a ser comemorado no mesmo dia e mês da batalha – 13 de março. “É preciso relembrar a bravura, valentia e heroísmo de quem se dispôs a lutar pela liberdade”, defende o líder.
Wellington Dias também propõe que seja instituída a Medalha da Batalha do Jenipapo a ser concedida a até cinco pessoas que se destaquem por relevantes serviços prestados ao povo brasileiro.
Giselle Chassot
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