A presidenta Dilma Rousseff recebeu o governador paulista, Geraldo Alckmin, para liberação de recursos que serão usados em obras de abastecimento de águaO governo federal está auxiliando o estado de São Paulo a solucionar o problema de abastecimento de água. Na última quinta-feira (25), a presidenta Dilma Rousseff recebeu o governador Geraldo Alckmin para a liberação de um empréstimo a ser usado em obras.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emprestou R$ 747 milhões à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O financiamento vai custear as obras de interligação das represas Jaguari, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, e Atibainha, no Sistema Cantareira.
“Acredito que selamos hoje um momento histórico. Porque, de fato, acho que se encaminha o processo de solução de médio prazo do abastecimento de água da maior cidade do País”, afirmou Dilma. “É um momento que a gente deve comemorar, e tem que se preparar para continuar trabalhando no minuto seguinte.”
A previsão é que a obra fique pronta em 2017 e atenda a região metropolitana da capital paulista. O investimento total chegará a R$ 830,5 milhões, havendo mais R$ 83,5 milhões de contrapartida da Sabesp.
“Nessa parceria, temos tido uma atitude muito proativa, porque não só no Atibaia, mas também no Projeto São Lourenço que, como o senhor [governador Alckmin] disse, é água nova, e água nova significa também segurança hídrica e garantia de ter água disponível para a população de uma forma continuada mesmo que esse sistema hidrológico permaneça”, ressaltou a presidenta.
Serão quase 20 quilômetros de adutoras nas duas direções – 6,1 km dos quais em túnel, para possibilitar um aumento médio de 5,1 metros cúbicos por segundo, no Sistema Cantareira. A obra vai garantir para o abastecimento de residências de toda a Região Metropolitana de São Paulo, beneficiando direta e indiretamente ao todo 39 municípios. Também será atendida a região metropolitana de Campinas.
Sem racionamento
Para este ano, Alckmin disse que o abastecimento de água de São Paulo será garantido pela interligação com outras represas. Ele disse que não haverá rodízio no fornecimento de água no estado.
“Não haverá rodízio. Estamos preparados para o período seco, teremos semana que vem mais 1m³/s do Rio Gauió. Em julho, 1m³/s a mais do Sistema Guarapiranga e, em setembro, 4m³/s do Rio Grande. Estamos agregando 6m³/s de água nova dentro do período seco, até setembro”, calculou.
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