Na votação da reforma tributária no Senado Federal nesta quarta-feira (8/11), 24 senadores/as votaram contra o projeto. Entre eles, senadores e senadoras ligados umbilicalmente ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que esteve pessoalmente no Senado para orientar o posicionamento irresponsável dos seus fiéis seguidores.
Como já vem se tornando rotina, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado, os/as parlamentares das duas bancadas bolsonaristas votam sempre contra os interesses da maioria da população brasileira. Ao contrário do seu falso discurso no início das legislaturas em 2023, de que praticariam uma “oposição responsável” quando as matérias enviadas pelo governo Lula fossem em benefício do povo.
Novamente, no caso da votação histórica da reforma tributária, após décadas em que vários governos tentaram aprovar a matéria e sempre fracassaram, por se tratar de um tema complexo, a bancada bolsonarista não fugiu à sua tradição e seguiu à risca a orientação do ex-presidente golpista, que tem como o objetivo de prejudicar, em tudo que for possível, o atual governo.
Os bolsonaristas fracassaram novamente e o projeto da reforma tributária foi aprovado pelo Senado Federal pela maioria de 53 parlamentares de variados partidos políticos.
Entre os senadores e senadoras bolsonaristas que votaram contra o projeto, sem argumentações razoáveis ou sequer propor alternativas viáveis, figuram nomes de ex-ministros e ex-colaboradores do governo passado que promoveu um grande desastre em várias áreas governamentais e que levou a uma crise sócio-econômica sem precedentes no país.
Na bancada do Partido Liberal (PL), agremiação ao qual pertence hoje o ex-presidente Bolsonaro, que votou em peso contra a reforma, se destacam nomes como o do ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (AM) e os ex-ministros Rogério Marinho RN), Damares Alves (DF) e Marcos Pontes (SP), além do filho 01, Flávio Bolsonaro (RJ).
Em outros partidos que compõem o Senado, bolsonaristas notórios como a também ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS) e, logicamente, o ex-ministro Sérgio Moro (União-SP) seguiram fielmente a ordem direta do ex-presidente, assim como o senador golpista Marcos do Val (Podemos-ES).
Apesar da tentativa de sabotagem praticada pela bancada bolsonarista para implantar novamente a política do atraso no Brasil, a reforma tributária foi aprovada pelo Senado Federal, e agora retorna à Câmara para discussão e aprovação final.