
Foto: Alessandro Dantas
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) defendeu na quarta-feira 20 a retirada dos crimes de genocídio e homicídio das imputações ao presidente Jair Bolsonaro no relatório final da comissão.
Em entrevista ao Direto da Redação, boletim de notícias no canal de CartaCapital no Youtube, o parlamentar explicou os motivos que levaram a maioria dos membros da CPI recuarem.
De acordo com Carvalho, os crimes que foram atribuídos a Bolsonaro são mais consistentes do que os dois que foram suprimidos do texto do relator Renan Calheiros (MDB-AL).
Em vez de homicídio e genocídio, segundo a CPI, o presidente cometeu crimes contra a humanidade e de epidemia com resultado morte.
“No caso do genocídio era preciso ter mais elementos para que chegássemos à comprovação do crime. Já para os crimes contra a humanidade temos elementos suficientes, já que ele foi enquadrado nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, que podem dar de 30 anos de detenção a prisão perpétua. São crimes tão gravosos quanto o de genocídio”, disse o senador a CartaCapital.