governo da mentira

Bolsonaro finge atuar, mas combustíveis seguem subindo

Presidente demite ministro, mas mantém dolarização dos combustíveis. Bento Albuquerque é o culpado da vez pela política de preços
Bolsonaro finge atuar, mas combustíveis seguem subindo

Foto: Agência PT

A exoneração de Bento Costa Lima Leite de Albuquerque do cargo de ministro das Minas e Energia foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira (11). Ele será substituído pelo discípulo olavista Adolfo Sachsida, até então chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia de Paulo Guedes.

Embora o ato oficial de exoneração tenha ressaltado que a medida ocorreu a pedido do almirante de esquadra da reserva, nos bastidores do ministério os assessores manifestaram surpresa. Afinal, o chefe mantinha agenda oficial futura, inclusive com viagem programada para os Estados Unidos na sexta-feira (13). Para eles, a “decisão intempestiva”, segundo o jornal Valor Econômico, foi obra do chefe do ministro.

O almirante foi apenas o bode expiatório da vez para, como já ocorreu em outras oportunidades, Bolsonaro tentar se eximir da culpa por manter o Preço de Paridade Internacional (PPI) adotado pela Petrobras em 2017, ainda na gestão Michel Temer.

“A demissão de Bento Albuquerque é mais um capítulo de uma novela da qual já conhecemos o enredo e o desfecho. Bolsonaro faz um gesto para os caminhoneiros e seu eleitorado na tentativa de demonstrar que está lutando contra as altas nos preços dos combustíveis. Bolsonaro usa dessas manobras para desviar a atenção dos reais problemas do país. Os preços dos combustíveis vão continuar em disparada até que, a exemplo de outros países, o governo tenha a coragem de estabelecer algum tipo de política de Estado para conter esse fenômeno”, disse o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

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