Desmonte

Bolsonaro volta a cortar crédito para agricultura familiar

BNDES anunciou a suspensão de novas operações de financiamento do Pronaf que previa juros prefixados de 3% ao ano
Bolsonaro volta a cortar crédito para agricultura familiar

Foto: Arquivo MDA

Pelo quarto ano consecutivo o governo Bolsonaro cortou crédito para a agricultura familiar. Essa semana, o governo acabou com as linhas de crédito do Plano Safra, que tinham juros de 3% para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Custeio), mais baixos do que a Selic, taxa básica de juros que está na casa dos 11,75%.

Os agricultores familiares são responsáveis por 70% dos alimentos que os brasileiros põem à mesa.

A justificativa do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a suspensão das contratações de crédito no atual plano safra é a falta de orçamento e os recursos previstos para a subvenção dos Pronaf não serem suficientes devido a elevação da Selic.

O valor disponibilizado está bem abaixo da necessidade dos agricultores, que reivindicam junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para o próximo plano safra, R$ 50 bilhões.

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