Ruas vazias, metrôs e trens parados, fábricas fechadas, ônibus sem motorista, trancamento de estradas, aeroportos parados. Esses são apenas alguns dos cenários e ações que estão acontecendo em todas as regiões do Brasil desde a madrugada desta sexta-feira (28), dia em que diversas organizações sociais convocaram a população a aderirem a greve geral contra os cortes de direitos promovidos pelas reformas trabalhista e previdenciária do governo golpista de Michel Temer (PMDB).
Dezenas de categorias aderiram ao dia nacional de paralisação nos mais diversos ramos da economia, parando transporte, escolas, bancos e indústria em todo o país. Estabelecimentos de saúde – hospitais, unidades básicas, prontos-socorros –, onde não se pode paralisar 100%, os trabalhadores vão fazer escala semelhante à de final de semana, priorizando o atendimento a emergências.
Também aderiram à greve os bancários (em 22 estados), metalúrgicos (sete estados), comerciários (seis estados), eletricitários, químicos, petroleiros e trabalhadores de saneamento básico e dos Correios. Os servidores públicos das demais áreas, inclusive do Judiciário, vão ter paralisações em todas as capitais e dezenas de cidades médias. Trabalhadores do Porto de Santos também estão em greve.
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