Mantido grau de investimento; pessimistas perdem o rumo e o discurso

Para senadores petistas, nota de crédito da Standard & Poor’s é novo sinal de que pessimismo interno não encontra retorno entre investidores externosApós a agência internacional de avaliação de risco Standard & Poor’s realizar uma detida análise da conjuntura econômica brasileira e, com base em números e projeções, manter a nota de crédito do Brasil, sinalizando que é um bom e responsável pagador, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) afirmou que essa foi uma das piores notícias para aqueles que apostam suas fichas contra o País. “A manutenção da nota é um significativo sinal externo de confiança na solidez da economia e do compromisso da presidenta Dilma Rousseff com os fundamentos macroeconômicos que norteiam o seu governo”, afirmou o líder em discurso na tribuna do Senado no começo da tarde desta terça-feira (24).

Outros parlamentares da bancada petista também comentaram sobre a tão aguardada nota da agência que foi divulgada ontem. O líder do Governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE) observou que a nota que garante o selo de bom pagador demonstra que os fundamentos da economia brasileira são sólidos. “Se analisarmos a realidade da economia de nosso País, continuamos com reservas internacionais elevadas desde 2007, quando começamos a constituí-la”, disse ele, lembrando que nos momentos da crise global a partir de 2008 o governo não precisou utilizá-la.

“Ao mesmo tempo, estamos pagando rigorosamente em dia os nossos compromissos, nossas obrigações e isso levou as entidades de risco a manterem o grau de investimento e segurança no pagamento pelo País”, salientou.

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Delcídio do Amaral (PT-MS), considerou relevante a manutenção do grau de investimento do País, mas alertou que o Congresso Nacional deve, agora, fazer sua parte. “Isso consiste em aprovar as medidas do ajuste fiscal para que o Brasil saia da situação, circunstancialmente, preocupante, para que a economia volte a crescer em bases sólidas a partir do ano que vem. A inflação, por sua vez, deve começar a convergir para o centro da meta a partir do terceiro trimestre deste ano”, avaliou.

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