Representado pelo vice-presidente, Michel Temer, o Brasil assinou nesta terça-feira (27/03), em Seul, na Coreia do Sul, a declaração final da 2ª Conferência de Segurança Nuclear, cujo principal ponto é unidade no combate ao terrorismo nuclear. A declaração foi assinada por 53 líderes estrangeiros, liderados pelos Estados Unidos e alguns países europeus.
Além dos chefes de Estado e de governo de 53 países, também participaram dos debates em Seul representantes da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol); da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea); da União Europeia (UE); e da Organização das Nações Unidas (ONU). A próxima reunião ocorrerá em 2014, na Holanda.
“O terrorismo nuclear continua a ser uma das maiores ameaças para a segurança internacional”, alerta o documento. “Resolver essa ameaça exige medidas firmes de combate em cada país e uma cooperação internacional dado o seu potencial em termos de consequências políticas, econômicas, sociais e psicológicas.”
Os líderes reafirmaram a necessidade de buscar o desarmamento, a não proliferação e a utilização pacífica da energia nuclear no mundo. “[Exige-se a] responsabilidade dos Estados, de acordo com as obrigações nacionais e internacionais, de manter em segurança de todo o material nuclear para impedir que esses materiais sejam utilizados para fins criminosos”, diz o texto.
De acordo com o comunidado, as medidas de segurança nuclear não serão um entrave ao direito dos países de “desenvolver e utilizar a energia nuclear com fins pacíficos”. No texto, os líderes recomendam ainda que todos os países devem manter vigilância constante dos estoques de urânio e plutônio, usados como combustível de usinas e de armas nucleares. As discussões ocorrem no momento
Agência Brasil