O Brasil acaba de alcançar um marco histórico na saúde pública com dois anos sem casos de sarampo. Essa conquista, anunciada nesta quarta-feira (5/6), é resultado de um esforço concentrado do governo Lula em promover campanhas de vacinações massivas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Diferentemente do governo de Bolsonaro, que promovia campanhas contra vacinações, a gestão atual reverteu os danos causados por um período de negacionismo, que resultou no ressurgimento de doenças previamente erradicadas, como o sarampo.
A experiência brasileira destaca-se ainda mais no cenário global, especialmente considerando os surtos de coqueluche que assolam a Europa e a Ásia, atribuídos à falta de vacinação adequada.
A trajetória da erradicação da doença infecciosa grave foi divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), que anunciou recentemente que o Brasil está prestes a retomar a certificação de ‘país livre de sarampo’, após ter sido considerada uma região endêmica no ano passado.
Esse avanço significativo é fruto da retomada, pelo presidente Lula, da política de ampla cobertura vacinal, um pilar essencial do Programa Nacional de Imunizações (PNI), lançado em 1973, uma referência mundial por cinco décadas.
Com Lula, a nova abordagem do MS foca em campanhas educativas robustas, incentivando a população a se vacinar e a proteger as gerações futuras.
Para a coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT, Eliane Cruz, o Programa Nacional de Imunizações do Brasil sempre foi referência no mundo, registrando alta adesão da população brasileira ao calendário vacinal, principalmente no combate às doenças que atacam e que podem prejudicar a saúde e até a vida das crianças.
“Esse momento de dois anos sem casos de sarampo é para ser comemorado, é de fato uma vitória da saúde pública, da ação do Ministério da Saúde, coordenado pela nossa ministra Lísia Trindade, do empenho do nosso presidente Lula”, afirmou Cruz. “É importante que a gente comemore e esperamos que cada vez mais a nossa população participe das campanhas, se vacine, ou seja, atue nessa linha de prevenção de doenças, que é basicamente a promoção da saúde”.
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SUS como exemplo global
O SUS tem desempenhado um papel essencial nessa vitória contra o sarampo. Reconhecido por sua abrangência e eficácia, o sistema de saúde pública brasileiro conseguiu mobilizar recursos e profissionais para garantir que as vacinas chegassem a todos os cantos do país. A infraestrutura do SUS, aliada à dedicação dos profissionais de saúde, foi determinante para alcançar e superar as metas de vacinação.
Enquanto o Brasil celebra sua vitória contra o sarampo, países da Europa e da Ásia enfrentam surtos de coqueluche. A doença, altamente contagiosa e potencialmente fatal, ressurgiu nesses continentes devido à queda nas taxas de vacinação.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a baixa cobertura vacinal e a disseminação de desinformação contribuíram para esse retrocesso sanitário.
Esses surtos internacionais reforçam a importância da vacinação contínua e abrangente. O exemplo brasileiro demonstra que políticas de saúde pública eficazes, sustentadas por campanhas educativas, são essenciais para proteger a população contra doenças infecciosas.
Confira o Calendário Nacional de Vacinação
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Perspectivas futuras
O aumento da cobertura vacinal brasileira desde que o presidente Lula assumiu seu terceiro mandato não só protegeu os brasileiros e brasileiras contra o sarampo, mas também fortaleceu a imunidade coletiva contra outras doenças preveníveis.
A trajetória positiva do país serve como um modelo a ser seguido globalmente, mostrando que é possível reverter tendências negativas e alcançar uma saúde pública robusta.
Conforme o Brasil se aproxima da certificação do ‘país livre de sarampo’, a experiência acumulada reforça a importância dos programas de imunização. Em 2016, fruto do compromisso dos governos do PT, o Brasil havia recebido o título de país livre da doença.
No início de maio, o Brasil recebeu a visita da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita na Região das Américas e do Secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A agência prosseguiu no processo de recertificação do Brasil como livre da circulação de sarampo, além da eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC).
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