Salários
Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.
O fortalecimento da massa salarial, por sua vez, tem reflexos positivos no consumo das famílias e, consequentemente, na economia como um todo.
Setores
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.
Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito Santo (315), no Acre (448) e em Roraima (689).
O senador Humberto Costa (PT-PE) comemorou os números divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. “BOA NOTÍCIA! O Caged de agosto, traz ótimos números do emprego no Brasil. São 43,8 milhões de empregos formais no país, maior número de toda a série histórica. É o efeito Lula! FAZ O L!”, disse, nas redes sociais.