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Brasil de volta: Lula é recebido pelo mundo de braços abertos

Nunca antes tantas autoridades estrangeiras prestigiaram a posse de um presidente brasileiro. “É bom saber que o Brasil está de volta aos palcos internacionais”, festejou o presidente alemão
Brasil de volta: Lula é recebido pelo mundo de braços abertos

Foto: Ricardo Stuckert

O mundo acompanhou de perto a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, que contou com a presença de 65 delegações formadas por chefes de Estado, chefes de governo e ministros de todos os continentes.

Cumprimentaram o novo presidente brasileiro 20 chefes de Estado e quatro chefes de governo, dois vice-premiês e 11 ministros. Representantes de organismos internacionais também participaram da solenidade.

“A posse do presidente eleito supera o número de autoridades estrangeiras que estiveram presentes nas Olimpíadas no Rio de Janeiro”, comparou o embaixador Fernando Igreja, responsável pelo cerimonial da posse, às vésperas do evento. Nos Jogos Olímpicos de 2016, 38 autoridades internacionais estiveram presentes.

Conforme Igreja, várias delegações solicitaram encontros bilaterais para os dias seguintes à posse. “Isso demonstra a importância que esses países estão dando para a posse do presidente Lula e a volta do Brasil ao cenário internacional como um parceiro relevante”, concluiu o embaixador.

Neste sábado (31), Lula recebeu em particular a vice-primeira ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, e a presidenta do Conselho da Federação Russa, Valentina Matvienko. Notório pacificador, Lula exortou os dois países a buscarem uma solução diplomática para o conflito no Leste Europeu

Lula também se reencontrou mais uma vez com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. Os dois se conheceram em 2006, durante uma viagem de Steinmeier ao Brasil como ministro alemão das Relações Exteriores.

Lula e Steinmeier voltaram a se encontrar em 2012, num debate promovido em Berlim pela Fundação Friedrich Ebert, entidade ligada ao SPD, partido do atual presidente alemão, com o qual o PT mantém laços há décadas. Estiveram juntos novamente em 2015, no Brasil, quando Steinmeier havia sido nomeado ministro mais uma vez.

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