Em uma semana de boas notícias para o país, foram divulgadas melhoras em vários indicadores importantes, como aumento dos investimentos, da produção e da geração emprego e renda, entre outros. São fatores que, como sempre diz o presidente Lula, fazem a “roda gigante da economia girar”.
O destaque da semana foi o anúncio de um robusto crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, de 1,4% frente ao primeiro, e de 3,3% em um ano.
Foram destaques também os avanços de vários indicadores cuja tendência de melhora, verificada desde o ano passado, ajuda a explicar o bom desempenho do PIB e sinaliza para uma alta superior a 3% da economia em 2024.
As boas notícias da semana dão prosseguimento aos avanços registrados em agosto, quando foram divulgados, por exemplo, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) pelo Ministério do Trabalho (MT). Eles revelaram que 188 mil novas vagas de emprego com carteira assinada foram abertas em julho. O número é 32,3% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram criados 142,1 mil postos formais. No mesmo mês, também foi anunciado que a taxa de desemprego caiu para 6,8% entre maio e julho, o menor da série histórica do IBGE.
Veja a seguir os principais avanços divulgados desde segunda-feira (2/9) e que reforçam o acerto das políticas macroeconômicas do governo Lula:
Aumento da produção industrial
A produção industrial no Brasil cresceu 6,1% em julho de 2024, ante o mesmo mês de 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da expansão mais aguda desde abril deste ano. De janeiro a julho, o índice manteve-se em 3,2%. Em um ano, a indústria avançou 2,2%.
Cerca de R$ 700 mi em investimentos na construção civil
Em plena e firme recuperação, a construção civil deve receber investimentos de quase R$ 700 bilhões até 2026. Essa é a expectativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que divulgou estudo sobre o setor, nesta terça-feira (3), durante o lançamento do evento Rio Construção Summit 2025, na capital fluminense. Dos R$ 696,3 bilhões previstos, R$ 345,4 bilhões estão reservados a moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo a pesquisa da Firjan, a construção civil movimentou R$ 342,4 bilhões em 2023. Isso representa 3% do PIB do país e 13,5% de toda a produção industrial brasileira. A expansão do setor foi responsável pela abertura de cerca de 3 milhões de novas oportunidades de trabalho. No Brasil, são quase 65 mil empresas em atividade, com destaque para as micro e pequenas companhias.
Alta de 12% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias
O setor brasileiro de produção de veículos automotores, reboques e carrocerias cresceu 12% em julho, na comparação com igual período de 2023, exercendo papel fundamental para os resultados apurados do desempenho geral da indústria, conforme o IBGE. Em julho, a produção industrial do país registrou alta de 6,1% frente ao mesmo mês do ano passado e, no acumulado dos sete primeiros meses de 2024, cresceu 3,2%. “Os automóveis foram determinantes para esse resultado. As autopeças, em menor grau, mas também ajudaram o setor”, disse André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal (PIM).
Índice de Confiança empresarial tem maior valor desde setembro de 2022
Reflexo de um robusto processo de crescimento econômico, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE subiu 0,3 ponto em agosto, para 97,9 pontos, o maior valor desde setembro de 2022 (98,8 pts.). Após a sexta alta consecutiva, o índice acumula uma alta de 4,3 pontos desde fevereiro passado. “O avanço gradual da confiança empresarial em 2024 reflete um ambiente de crescimento mais robusto dos segmentos cíclicos da economia em comparação ao ano passado, com destaque para a Indústria de Transformação, que tem apresentado sinais claros de aquecimento, como baixos níveis de estoques e elevado nível de utilização da capacidade instalada”, avalia Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
Anúncios de investimentos crescem 23,6%
As políticas macroeconômicas do governo Lula não apenas deram vigor à atividade, com o consumo das famílias girando a roda da economia, mas também restauraram um ambiente de segurança para os investimentos no país. Levantamento do Bradesco aponta que os anúncios de investimentos no Brasil cresceram 23,6% de janeiro a julho, em comparação ao mesmo período do ano passado. É o maior patamar desde 2020. Segundo o banco, foram feitos 362 anúncios no período. Uma prova de que a retomada da política industrial e das obras de infraestrutura, entre outras medidas econômicas, já começaram a surtir efeito no país.
O presidente Lula comemorou a sucessão de investimentos que têm chegado ao país. “Eu recebi o setor automobilístico para anunciar cerca de R$ 130 bilhões, o setor de aço com R$ 100 bilhões, o setor de alimentos com R$ 120 bilhões e o setor de celulose com R$ 105 bilhões. Isso é um sinal de que o Brasil está crescendo, voltando a ter credibilidade e melhorando a vida de todos”, disse, pela rede social Bluesky.
Lula aumenta salário mínimo para R$ 1.509,00 em 2025
O salário mínimo estimado pelo governo Lula para 2025 é de R$ 1.509,00, com previsão de aumento de 6,87% se comparado com o atual valor de R$ 1.412,00. O índice é calculado pela variação de 3,82% estimada para o INPC nos 12 meses encerrados em novembro de 2024 e 2,91% de aumento real decorrentes do crescimento do Produto Interno Bruto de 2023, conforme prevê sua regra de correção.
O valor está previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025, enviado ao Congresso Nacional na sexta-feira, 30 de agosto. De acordo com o governo, o PLOA 2025 une responsabilidade fiscal e compromisso social. O PLOA 2025 traz meta de resultado primário zero, aumento real (acima da inflação) do salário mínimo e o cumprimento dos pisos de saúde, educação e investimento.
“Bora trabalhar!”
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, comemorou as boas notícias da semana e o retorno do Brasil à rota do desenvolvimento. “Apenas nessa última semana: PIB cresceu 3,3% em um ano e 1,4% no segundo trimestre; Taxa de desemprego caiu para 6,8%, menor patamar da história para julho; Anúncios de investimentos crescem 24%; Recorde de emprego: em 7 meses, Brasil criou mais vagas que em todo 2023
Bora trabalhar!”, postou Costa na Bluesky.