Com a abertura de 142.496 postos de trabalho em julho, foram criadas 1.232.843 vagas nos primeiros sete meses deste ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Hoje, a quantidade de empregados com carteira assinada é 3,25% maior do que em dezembro de 2011. O resultado de julho é 18% maior do que os 120.440 registrados em junho, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 1.538.472 empregos, correspondendo à elevação de 4,09%. Com isso, o País passa a ter 39.134.013 trabalhadores celetistas.
O saldo entre contratações e demissões tem sido positivo há dez anos. No mês, foram declarados 1.753.241 admissões e 1.610.745 desligamentos, ambos os maiores para o período.
O crescimento do emprego formal se deu em todo o território nacional. O Sudeste, com 83.093 postos (0,40%), teve desempenho superior ao de julho de 2011 (69.201). O Nordeste criou 21.184 postos (0,35% a mais) e o Sul, 13.060 (0,19%). A região Norte gerou 12.883 postos (0,75%), o terceiro maior saldo para o mês. E a Centro-Oeste, com 12.276 postos a mais, cresceu 0,42%.
Todas as unidades da Federação expandiram o nível de emprego, com quatro delas registrando saldos recordes; duas o segundo lugar e cinco o terceiro melhor resultado para o mês. Os destaques positivos foram São Paulo, com 47.837 postos (0,38%); Minas Gerais, 19.216 (0,46%); Rio de Janeiro, 13.439 (0,37%); Pará, 6.759 (0,96%); e Ceará, com 6.695 postos (0,64%).
No conjunto das nove áreas metropolitanas, o emprego formal cresceu 0,24%, equivalente ao aumento de 38.865 postos de trabalho em julho. As áreas metropolitanas que mais se destacaram, em termos absolutos foram São Paulo (13.835 postos) e Rio de Janeiro (9.249).
Todos os setores da economia abriram vagas
A geração de empregos em julho ocorreu nos oitos setores da economia, com destaque para Serviços, com 39.060 postos (0,25%). A Construção Civil foi responsável pela abertura de 25.433 vagas (0,83%); e a Indústria de Transformação, 24.718 postos (0,30%).
Com a criação de 23.951 empregos (1,42%), a Agricultura obteve a maior taxa de crescimento entre os setores para o mês. O comportamento favorável do setor Agrícola está relacionado, em grande parte, às Atividades de Apoio à Agricultura (9.593 postos) e Cultivo de Laranja (8.055 postos), centralizadas no estado de São Paulo.
Já o Comércio abriu 22.847 vagas no mês (0,27%) e a Mineração gerou 1.717 vagas (0,80%). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública criaram 1.598 postos (0,42%). A Administração Pública criou 3.161 empregos (0,38%), o melhor desempenho para julho desde 2009.
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