É impressionante a tentativa do governo golpista de Michel Temer em criar fatos absurdos para desviar o foco da sua impopularidade e, assim, resistir ao cargo. Em algumas das suas cruéis decisões, o repúdio da população o leva a voltar atrás e deixar que o povo acredite que aquilo não poderá ser botado em pauta mais uma vez.
A última delas, e que fez um barulho enorme na mídia nacional/internacional e nas redes sociais, foi o decreto para abertura da exploração de mineradoras da Reserva Nacional de Cobre e seus Associados (Renca), área protegida, com grande riqueza natural, localizada na Floresta Amazônica, entre os estados do Amapá e Pará. A decisão, por consequência, ocasionaria mais desmatamento e um genocídio das populações indígenas ali existentes.
Na intenção de beneficiar a bancada ruralista e as empresas exploradoras, e deixando de lado a opinião da população – mas claro, que governo ilegítimo gosta de democracia? – Temer, em seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, que aconteceu este mês, reiterou o “desenvolvimento sustentável” e a “preocupação do governo com o desmatamento”.
O povo gritou. Os índios gritaram. A comunidade internacional e ambientalistas gritaram. Até os artistas participantes do Rock in Rio gritaram e fizeram inúmeras intervenções em defesa da preservação Amazônia durante os shows.