A vigência da nova lei de TV por assinatura, sancionada em setembro do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, vai ajudar o Brasil a se tornar um grande produtor de conteúdos digitais. Foi o previu o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na última terça-feira (31/07), na abertura da Feira e Congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura 2012. Para Bernardo, a indústria de TV por assinatura exerce um importante papel no desenvolvimento do País.
“A indústria brasileira de TV por assinatura tem condições de apostar mais em conteúdos nacionais. As novas regras, que agora incluem incentivos para as produções locais e independentes, geram nova oportunidades de negócio. O Brasil pode ser uma grande plataforma de exportação de conteúdos digitais”, disse.
O ministro citou dados divulgados recentemente pela Anatel, que mostram essa relação. Os números apontam um crescimento de 30% no número de assinaturas de TV paga no Brasil em relação a 2012. No final de junho, o total de acessos ultrapassou a 14,5 milhões. Somente no mês de junho, foram vendidas quase 240 mil assinaturas, o que representa 8 mil assinaturas por dia ou mais de 5 assinaturas a cada minuto.
“Estamos em um momento especial. É raro um setor poder dizer que cresceu 30% em um ano. E em 2010, também tinha crescido 30%. Pelos números divulgados, tivemos um acréscimo de 1,8 milhões de novos assinantes apenas no primeiro semestre desse ano”, salientou.
Ainda de acordo com o ministro das Comunicações, a TV por assinatura já está em 25% dos domicílios brasileiros, contra 13% no final de 2009. Se a projeção de crescimento for mantida, no final de 2014 o Brasil deve alcançar a marca de 28 milhões de lares com TV paga, o que representa a metade dos domicílios brasileiros.
Com informações do MiniCom
Leia mais:
Casas com TV por assinatura crescem 12%
Canais brasileiros de TV a cabo terão produção nacional até 2013, diz Ancine