Bric mostra reação positiva à crise econômica, avalia OCDE

Porém, as economias da Itália e da França ainda se mantêm em ritmo lento, avalia a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

 

Os efeitos da crise econômica internacional ainda predominam nas discussões durante reuniões de líderes políticos. Nesta segunda (09/04) a presidente Dilma Rousseff conversou com o presidente dos EUA, Barack Obama, sobre o assunto. Segundo ela, é necessário ampliar as parcerias para buscar fortalecer os países e consequentemente motivar a economia.

Dilma também condenou o protecionismo internacional, adotado principalmente pelas nações desenvolvidas, impondo restrições às exportações. “O governo repudia toda e qualquer forma de protecionismo, inclusive o protecionismo cambial”, disse.

A presidente chamou a valorização de moedas de “doença holandesa” e classificou a alta do petróleo como prejudicial porque despreza as necessidades de populações pobres em benefício de pequenos grupos econômicos.

Virada

A zona do euro pode ter atingido um “ponto de virada” a partir do qual dará início a sua recuperação econômica. No relatório, a organização destaca sinais de recuperação na região – embora avalie que eles ocorrem de maneira desigual entre os países do bloco.

“Os indicadores antecedentes compostos…continuam a apontar para uma mudança positiva na dinâmica na OCDE como um todo, mas com alguma divergência entre as principais economias”, declarou a organização em comunicado.

De acordo com o documento, a tendência geral é de mudanças positivas e mais dinamismo nas economias mundiais. Porém, as economias da Itália e da França ainda se mantêm em ritmo lento. Movimentos mais positivos são observados na Alemanha e no Reino Unido. Segundo o relatório, o indicador antecedente da atividade econômica dos 34 países membros da OCDE subiu para 100,5 em fevereiro, ante 100,3 em janeiro. Trata-se do quarto aumento mensal consecutivo.

Também nesta terça, o Banco da França anunciou que a economia do país ficou estagnada no primeiro trimestre do ano, na comparação com os três últimos meses do ano passado. Dados negativos vindos também dos Estados Unidos e da China provocaram queda nas bolsas de valores da Europa.

Com UOL e agências France-Presse e Reuters

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