“Acredito que poderíamos |
Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Casildo Maldaner (PMDB-SC) querem debater in loco as ações públicas para prevenir e enfrentar a criminalidade no País. Autores de um requerimento aprovado, nessa quarta-feira (6), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), os dois parlamentares querem reunir o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os secretários de segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e de Santa Catarina, César Augusto Grubba, em audiências públicas regionais da comissão.
“Tem havido uma preocupação crescente com o grau de violência ocorrida em algumas regiões do País, em especial em São Paulo, Santa Catarina e no Rio de Janeiro. Acredito que poderíamos ter um diálogo altamente proveitoso para pensar como, de fato, prevenir e diminuir a criminalidade pelos mais diversos instrumentos e iniciativas”, ponderou Suplicy ao defender o debate na CCJ.
Na ocasião, o petista recordou de uma visita que fez ao Rio de Janeiro, há cerca de um mês, onde visitou unidades de policiamento e pacificação em companhia do secretário Beltrame. O parlamentar disse ter observado, no Morro da Mangueira, iniciativas positivas para redução da criminalidade.
Onda de violência
As audiência públicas deverão discutir a onde de violência que se abateu sobre os estados de São Paulo e Santa Catarina, aterrorizando a população e deixando sob alerta os serviços de inteligência de segurança pública do governo.
Em São Paulo, por exemplo, os ataques começaram em maio do ano passado, após uma troca de tiros entre bandidos e policiais da Ronda Ostensiva Tobias Aguiar (Rota) deixar cinco homens mortos. Há indícios de que os suspeitos mortos sejam da facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O ápice do confronto na capital paulista ocorreu em outubro de 2012, quando 176 pessoas foram assassinadas, representando um crescimento de 114% no número de homicídios registrados em 2011, no mesmo período.
Na mesma linha, os ataques ocorridos na capital catarinense também estão sob suspeita de ligação com o crime organizado.
Com informações da Agência Senado
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