brigada especial da saúde

Consórcio Nordeste contrata médicos para combater Covid-19

Medida histórica tomada pelos governadores nordestinos abre espaço para estudantes, médicos formados no exterior e voluntários atuarem no combate à pandemia
Consórcio Nordeste contrata médicos para combater Covid-19

Foto: Pedro Sibahi

O Consórcio Nordeste, grupo formado pelos nove governadores da região, criou a Brigada Especial de Saúde, uma iniciativa para reforçar as equipes de saúde no combate ao novo coronavírus. O objetivo é multiplicar o contingente de profissionais em campo com a contratação temporária, por seis meses, de estudantes, médicos formados no exterior e voluntários para atuarem na prevenção e assistência à população.

Segundo o coordenador da Comissão Científica do Consórcio, o neurocientista Miguel Nicolelis, a estratégia de atuação dos profissionais contratados será feita com base em informações fornecidas pela própria população, por meio do aplicativo “Monitora Covid-19”, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ele afirma que a implantação da medida será imediata.

“Como as pessoas vão poder fornecer seus dados clínicos pelo aplicativo, a gente vai ter uma noção de onde estão os novos focos e onde estão os pacientes que precisam de ajuda imediata”, explica. “A brigada vai ser o braço efetuador dessa estratégia”. Ele diz que a partir das localizações onde estão os focos, a equipe de profissionais de saúde vai agir nos municípios, tratando das pessoas e, se caso confime a infecção pelo coronavírus, vai isolaar isolando as pessoas para que não a contaminação.

Para o neurocientista, a brigada também é uma oportunidade de profissionais que não podem exercer a medicina por não conseguirem revalidar diplomas estrangeiros – atualmente, são cerca de 15 mil no país – cumprirem a “missão de salvar dezenas e até centenas de milhares de vidas no Nordeste”.

“Para 15 mil médicos brasileiros e estrangeiros que estão no Brasil sem poder praticar a medicina, nós estamos oferecendo, em cada estado do Nordeste, a possibilidade de eles fazerem um processo rigoroso de revalidação do seu diploma em seis meses”, aponta. “Eles vão ter esse componente de ensino-serviço, onde vão estar juntos com as equipes para ir na linha de frente do combate do coronavírus”, diz Nicolelis.

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