Luz Para Todos atendeu 14,7 milhões de pessoas

O Luz Para Todos já atendeu a 3,2 milhões de famílias no meio rural brasileiro, levando o benefício da energia elétrica a cerca de 14,7 milhões de pessoas, de Norte a Sul do Brasil, segundo o mais recente levantamento da coordenação do Programa, na Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME).

Para atender a mais 715,9 mil famílias sem energia, identificadas no Censo de 2010, o programa foi mantido até 2014. De janeiro de 2011 a dezembro de 2012, o programa já atendeu, daquele total, 367,9 mil domicílios. Das 257 mil famílias que vivem em áreas prioritárias no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, 130,8 mil (51%) já receberam luz em casa.

Inclusão
O LpT foi criado em novembro de 2003, a partir da constatação, no  Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da existência de 2 milhões de famílias na zona rural sem energia elétrica. O Censo mostrou também que essas famílias estavam localizadas em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com grande parcela da população abaixo da linha da pobreza e cerca de 90% com renda familiar inferior a três salários mínimos.

Destinado a combater a exclusão elétrica, o programa, na avaliação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tem proporcionado a essas populações mais do que o conforto da eletricidade em casa. “Utilizada de forma produtiva, a energia tem atuado como vetor de desenvolvimento econômico e social nas comunidades atendidas, contribuindo para a redução da pobreza e da fome”, avalia o ministro.

Consumo
Com a chegada da energia elétrica, milhões de brasileiros passaram a desfrutar de melhorias na sua condição de vida, bem como na comunidade promovida pela geração de renda e avanço na movimentação da economia. Pesquisa coordenada pelo MME mostra que 79,3% das famílias que receberam a energia do LpT compraram aparelhos de televisão (2,3 milhões de aparelhos); 73,3% adquiriram geladeiras (2,2 milhões de unidades); além de bombas d’água (24,1%) e outros utensílios de primeira necessidade.

A pesquisa também identificou a melhoria nas escolas: 40,7% dos entrevistados responderam que agora, com a energia elétrica, poderiam estudar à noite em escolas iluminadas. E que 22,1% percebiam que os postos de saúde ficariam melhores pela possibilidade de conservar vacinas, soros e medicamentos que antes só encontravam na cidade. “Ao longo dos anos, o programa consolidou-se como um exemplo bem sucedido de política pública, que promove o resgate da dignidade e a conquista da cidadania”, observa o secretário de Energia, Ildo Grudtner.

Palácio do Planalto 

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