A lista de escândalos de Jair Bolsonaro (PSL) e seu clã é tão grande que o jornal britânico The Guardian apontou que o primeiro mês do desgoverno ‘cheira a sujeira’. A publicação elencou todos as denúncias envolvendo a família Bolsonaro e o primeiro escalão do Executivo, que chega a falar em ‘Bolsogate’.
O The Guardian entrevistou eleitores de Jair que revelaram arrependimento, justamente porque o tão prometido combate à corrupção não passou de uma falácia. O jornal britânico destacou o envolvimento de Flávio Bolsonaro com a milícia do Rio de Janeiro acusada do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), as movimentações bancárias suspeitas identificadas pelo Coaf e os depósitos do ex-assessor Fabrício Queiroz.
De acordo com a reportagem, o senador eleitor, filho de Bolsonaro, se envolveu com “prática ilegal de desviar parte dos salários dos funcionários do gabinete parlamentar”. Com base no O Globo, o The Guardian lembrou que a crise do governo de Jair aumentou ainda mais após descobrirem que Flávio “havia empregado a mãe e a esposa de um líder de esquadrão de morte, cuja milícia é suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle”, destacou.
Ainda segundo o Guardian, “a gravidade potencial do escândalo é tal que, poucos dias depois de Bolsonaro tomar posse, um proeminente site de direita ponderou se Jair poderia ter que ser substituído por seu vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB)”.