Ciências Sem Fronteiras: parcerias promovem 9 mil bolsas de intercâmbio

O programa promove a consolidação, a expansão da ciência e tecnologia por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional

Dois acordos para doação de bolsas de estudo do programa Ciência sem Fronteiras foram assinados na última sexta-feira (21/9), em São Paulo. O primeiro envolve os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). No segundo, foi feita parceria com a Eletrobras. Os bancos vão financiar 6.500 bolsas de estudo do Programa Ciência sem Fronteiras nos próximos quatro anos. Já a Eletrobras custeará 2.500 bolsas.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp destacou o Ciência sem Fronteiras como um exemplo de parceria público privada. “Essa parceria é o caminho a ser trilhado para termos um desenvolvimento econômico com sustentabilidade. Quem sustenta a economia no mundo moderno, do conhecimento, são profissionais de alta qualificação em todas as áreas”, disse. Das 101 mil bolsas previstas no programa, 26 mil são da iniciativa privada.

Há a obrigatoriedade do retorno ao País para os estudantes que participam do programa e quem obtiver notas superiores a 600 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode solicitar a bolsa do Ciência sem Fronteiras já na hora em que ingressar na universidade.

O Ciência sem Fronteiras é desenvolvido em conjunto pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O programa prevê o financiamento de um total de 101 mil bolsas para promover intercâmbio, em quatro anos, de alunos de graduação e pós-graduação. Dessas, 75 mil serão financiadas pelo governo federal e 26 mil com recursos privados.

Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 

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