política habitacional

Com 1 milhão de unidades, Minha Casa Minha Vida supera meta antes do prazo

Ao autorizar a contratação de mais 2.742 unidades em diversos municípios rurais do país, governo Lula pode ultrapassar 2 milhões unidades antes do final do mandato do presidente, cumprindo mais uma promessa de campanha

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Com 1 milhão de unidades, Minha Casa Minha Vida supera meta antes do prazo

Setor aquecido: o ministro das Cidades Jader Filho já anunciou para janeiro uma nova seleção de projetos para o MCMV

Em campanha eleitoral, em 2022, o presidente Lula prometeu viabilizar dois milhões de residências pelo programa Minha Casa Minha Vida até 2026. E chega à metade da meta estabelecida em pouco mais de um ano e meio de governo, ao autorizar a contratação de mais 2.742 unidades em diversos municípios rurais do país.

Com o avanço do cronograma mais rápido que o previsto, que seria entre o final de dezembro e início 2025, o ministro das Cidades Jader Filho já anunciou para janeiro uma nova seleção de projetos para o MCMV. Na ocasião, serão selecionados os municípios com até 50 mil habitantes pelo Brasil. O anúncio foi feito durante a assinatura da portaria, na terça-feira (17/9).

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Jader destacou que “quem está morando em área de risco ou de aluguel tem pressa”. Ele assegurou que os recursos para o programa estão garantidos e que, portanto, “não haverá atrasos nos repasses para as obras, justamente para evitar qualquer tipo de atraso”. O ministro concluiu afirmando que “o que a gente quer dos construtores é a entrega o quanto antes dessas unidades do MCMV”.

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Bater a meta de 2 milhões

Ao atingir metade da meta antes do prazo, a equipe do Ministério das Cidades já considera possível entregar mais de dois milhões de unidades, como prometido pelo presidente Lula, até o final de 2026. Jader Filho lembrou que “o MCMV lançou mais empreendimentos que a iniciativa privada”. E informou que “no último trimestre, 53% dos lançamentos habitacionais do país são do Minha Casa Minha Vida”.

Animado com a evolução do MCMV, o ministro destacou que o programa “dá certo porque é uma união de esforços, em que o setor público investe os recursos e a iniciativa privada constrói as unidades”. Para ele, “essa parceria possibilita que seja ampliado o acesso da população à moradia digna, inclusive com impacto positivo na economia do país”.

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Segundo o ministro, foram R$ 72 bilhões em investimentos até o momento, que chegam à casa dos R$ 350 bilhões considerando os financiamentos.

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