Praticamente uma coisa está relacionada à outra, ou seja, a inflação de junho de 0,26% e a de julho em 0,03%, com a manutenção da renda dos trabalhadores que mostram expectativa favorável para o futuro de seu emprego, fez com que as vendas do comércio registrassem crescimento de 0,5% no volume e de 0,9% na receita nominal obtida. Em doze meses, o ritmo do comércio varejista vai bem. O volume de vendas cresceu 5,5% e a receita nominal 11,9% em doze meses. Quando se observa o varejo ampliado, com a inclusão das vendas de veículos, em igual período o volume das vendas subiu 6,4% e a receita nominal 9,5%.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo tem taxas positivas há trezes meses consecutivos. Em junho, dos 27 estados, em 21 o comércio ampliado teve desempenho positivo, com destaque para o crescimento mais firme verificado no Mato Grosso (7,3%); Mato Grosso do Sul (5,4%); Piauí (4,7%), Amapá (3,7%) e Rondônia (3,7%). Segundo o instituto, contribuíram para esse resultado o aumento da massa de rendimento médio real dos trabalhadores, que foi de 1,5% em relação a junho do ano passado.
Os setores que contribuíram para o aumento das vendas do comércio, no acumulado de doze meses, foram combustíveis e lubrificantes, com 8,2%; artigos de uso pessoal doméstico (7,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,6%); móveis e eletrodomésticos (2,9%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,8%).
Fonte: IBGE