Divulgação/Site do PT

As contratações em agosto foram mais favoráveis às mulheres, que responderam por 77.560 novos postos, frente a 69.798 ocupados por homens
Com o governo Lula, o mercado de trabalho brasileiro criou, no acumulado de 2025 (janeiro a agosto), novas 1.501.930 vagas de empregos formais, equivalente a um crescimento de 3,18% em relação ao estoque de dezembro de 2024. Nos últimos 12 meses, o saldo é de 1.438.243 novos vínculos.
Em agosto de 2025, foram criados 147.358 postos formais, resultado de 2.239.895 admissões contra 2.092.537 desligamentos.
Os dados do Novo Caged foram apresentados nesta segunda-feira (29/9) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em coletiva de imprensa no edifício-sede do MTE, em Brasília. Com o resultado, o estoque de empregos formais no país chegou a 48,7 milhões de vínculos.
“Estamos ainda com crescimento do emprego formal no Brasil, mas em um ritmo menor. O alto patamar da taxa de juros desacelera o crescimento do mercado de trabalho”, destacou Marinho, defendendo a redução da taxa básica de juros.
O saldo de agosto superou o do mês anterior, julho, quando haviam sido criados 134.251 empregos.
Ministério do Trabalho lança ação para proteger empregos em todo o país
Setores que mais contrataram
Quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo em agosto.
O setor de serviços liderou a geração, com 81.002 vagas (+0,34%), puxado especialmente pela educação (+23.785), pela saúde e serviços sociais.
O comércio veio em seguida, com 32.612 vagas (+0,30%), principalmente no varejo. A indústria somou 19.098 postos (+0,21%), destacando-se a fabricação de alimentos (+11.319).
Já a construção civil criou 17.328 postos (+0,57%), sobretudo na construção de edifícios. Apenas a agropecuária apresentou retração (-2.665).
Tarifaço: Marinho reforça blindagem de empregos e defesa da soberania
Resultados regionais
O saldo de empregos foi positivo em 25 das 27 unidades da federação. São Paulo liderou em números absolutos, com 45.450 novas vagas, seguido por Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692).
Em termos proporcionais, destacaram-se Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%).
As contratações em agosto foram mais favoráveis às mulheres, que responderam por 77.560 novos postos, frente a 69.798 ocupados por homens.
Houve também saldo expressivo entre jovens, com 94.525 novos vínculos para a faixa de 18 a 24 anos e 33.710 para adolescentes até 17 anos, incluindo 19.908 aprendizes. Pessoas com nível médio completo foram maioria entre os admitidos, com 96.442 postos.
Salários em alta
O salário médio real de admissão em agosto alcançou R$ 2.295,01, representando aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho e de R$ 19,59 (+0,86%) frente a agosto do ano passado.
Considerando o período de janeiro de 2023 a agosto de 2025, o mercado formal brasileiro registrou um saldo de 4.635.909 novos vínculos.
O setor de serviços se mantém como principal motor da geração de empregos nesse intervalo, com destaque para educação, saúde, comunicação e atividades financeiras.