Com Lula e Dilma, Brasil deixou papel secundário nas relações internacionais

Com Lula e Dilma, Brasil deixou papel secundário nas relações internacionais

Soberano, o Brasil ampliou suas parcerias sem esperar autorização de nenhuma potênciaSe fosse preciso escolher um único fato para definir a política externa do Brasil antes da chegada de Lula à Presidência da República, este seria com certeza o vexame imposto ao ministro das Relações Exteriores do governo FHC, Celso Lafer, obrigado a tirar os sapatos ao desembarcar nos Estados Unidos, para provar que não era um terrorista carregando explosivos. De lá para cá, a postura do Brasil mudou tanto que o fato mais parece piada. Mas aconteceu realmente: foi em 2002, o último ano da submissão da nossa diplomacia.

A dependência ao Fundo Monetário Internacional (FMI) também ficou para trás. Se FHC recorreu ao FMI três vezes, Lula pagou a dívida, e, em 2014, fundamos o Banco dos Brics, um banco de desenvolvimento que é alternativa ao FMI e ao Banco Mundial.

Com Lula e Dilma, o Brasil deixou de lado o papel secundário e previsível de jamais contrariar as decisões tomadas pelos Estados Unidos e pelos países europeus. Nossas atenções e esforços se voltaram para os vizinhos da América Latina, principalmente da América do Sul, e para a África e o Oriente Médio. Soberano, o Brasil ampliou suas parcerias sem esperar autorização de nenhuma potência. Todos foram tratados como iguais. Foi-se o tempo, como muito bem definiu Chico Buarque de Holanda, em que o Brasil falava fino com os Estados Unidos e falava grosso com a Bolívia.

Com informações do Instituto Lula

Para saber mais, acesse:
http://www.brasildamudanca.com.br/politica-externa/politica-externa

 

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