Com mais dinheiro no bolso, brasileiro ajuda turismo a crescer sem parar

IBGE mostra que o setor cresceu 32,4% entre 2003 e 2009. Em 2009, o turismo gerou uma renda de R$ 103,7 bilhões, um aumento real de 4,6% sobre 2008.

Desde o começo do governo Lula, em 2003, quando as políticas de inclusão, geração de emprego, distribuição de renda e controle da inflação saíram do papel, não teve um único setor da economia que não avançou. No Brasil foram vendidos mais automóveis, casas, apartamentos, móveis, eletrodomésticos, roupas e, com um dinheirinho sobrando, milhares de brasileiros puderam finalmente passear, andar de avião pela primeira vez e até mesmo viajar de férias para o exterior. Nesta quarta-feira (10/10), por exemplo, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que as atividades de turismo cresceram nada mais, nada menos, do que 32,4% entre 2003 e 2009, um desempenho superior aos 24,6% do aumento total da economia. Em 2009, o turismo gerou uma renda de R$ 103,7 bilhões, um aumento real de 4,6% sobre 2008.

O bom desempenho da economia, como a melhoria da renda dos trabalhadores e a manutenção do emprego, garantiu que o setor de turismo não apenas crescesse. Empregos em atividades relacionadas à área também foram criados. Em 2009 existiam 5,9 milhões de pessoas trabalhando em turismo, o equivalente a 9,9% do total de ocupações do setor de serviços e 6,1% do total da economia. Esse contingente de 5,9 milhões de postos de trabalho foi 1,3% maior do que em 2008, no começo da crise financeira mundial, e 10,5% maior em relação ao que era o setor de turismo em 2003.

De acordo com a pesquisa do IBGE, em 2009 as atividades características de turismo – agentes, hotéis, pousadas, guias, transportes, restaurantes, planejadores de roteiros e outros – pagaram em salários R$ 48,8 bilhões, o equivalente a 4,8% do total de serviços e 3,5% das remunerações da economia. Houve um crescimento nominal, ou seja, sem descontar a inflação no período de 2003 a 2009, de 117,7%. Em igual período, o crescimento nominal da economia foi de 110,3%.

Marcello Antunes

Confira a pesquisa completa do IBGE

 

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