Ao contrário do que apregoam os pessimistas em relação à economia brasileira, novos números positivos continuam a sair: as vendas de materiais de construção crescem 8,2% em agosto, o número de cheques sem fundos estão em queda e a inflação dos alimentos
Nesta quarta-feira (18), a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou levantamento que mostra que o comércio no setor em agosto deste ano cresceu 8,2% em relação a julho. Na comparação com agosto do ano passado, o crescimento foi 3,2%. No período de janeiro a agosto deste ano, também foi registrado crescimento de 3,6% no setor, em comparação com o mesmo período de 2012. A expectativa é de crescimento de 4% em relação a 2012.
De acordo com o balanço, o nível de emprego na indústria de materiais de construção ficou praticamente estável em agosto deste ano em relação a julho, crescendo 0,1%. Em comparação a agosto de 2012, houve alta de 0,7%.
Emissão de cheques
Hoje, o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos revelou que a proporção de cheques sem fundos no País diminuiu em agosto, tanto na comparação com o mês de julho, quanto na comparação com o mesmo período de 2012. Dos 68,8 milhões de cheques compensados, 1,87% foram devolvidos pela segunda vez por falta de provisão na conta do emissor.
Em julho, foram devolvidos 2,03% de um total de 73,3 milhões de cheques compensados e em agosto do ano passado 1,97% das 78,1 milhões de operações não puderam ter o pagamento efetuado. Os dados são da pesquisa sobre o
Segundo a Serasa Experian, entre os fatores que levaram a essa queda estão o recuo da inflação, a manutenção do desemprego em baixa e “a maior cautela do consumidor em assumir novas dívidas, evitando aumentar seus níveis de comprometimento de renda”.
Inflação
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, ficou em 0,16%, na segunda prévia de setembro. Dos sete grupos pesquisados, o de alimentação foi o que mais influenciou na redução do ritmo de inflação ao cair 0,49%.
Além disso, os grupos que vinham apresentando as maiores taxas indicaram perda na velocidade de reajustes: despesas pessoais saiu de um aumento de 0,68% para 0,54% e saúde, de 0,64% para 0,51%.
Com Agência Brasil