Dilma Rousseff deve depor à comissão em 6 de julhoA comissão especial do impeachment discutiu e aprovou, nesta quarta-feira (22), o cronograma das próximas sessões. A previsão é de que o depoimento da presidenta Dilma Rousseff, que pode ser representada pelo advogado José Eduardo Cardozo, aconteça no dia 6 de julho.
O calendário foi apresentado pelo relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG), durante os depoimentos da tarde desta quarta-feira (22) e, segundo ele, pactuado com os advogados da acusação e da defesa.
Nesta quinta (23), às 11h, a comissão ouve os depoimentos do subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Lozi da Rocha; do diretor da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento, Leandro Freitas Couto; e da ex-secretária de Orçamento Federal, Esther Dweck.
Na sexta (24), às 10h, depõem o ex-secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco José Pontes Ibiapina; e o diretor de Programas Especiais da Secretaria de Orçamento Federal, Marcos de Oliveira Ferreira.
Na segunda (27), às 15h, serão ouvidos o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias; a ex-secretária-executiva do mesmo ministério, Maria Fernanda Ramos Coelho, e o diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da pasta, João Luiz Guadagnin
Também na próxima segunda-feira (27), às 10 horas da manhã, é o prazo de entrega do laudo da perícia. Será então concedido prazo de 24 horas para as partes pedirem esclarecimentos – ou seja, terça-feira, (28) às 10 horas.
A junta de perícia terá 72 horas, ou seja, três dias, para prestar esses esclarecimentos. Então, no dia 1º/07, na sexta-feira, às 10 horas, são entregues os esclarecimentos. Abre-se o prazo de 48 horas para o laudo dos assistentes, também combinado com os advogados.
A comissão fará então a discussão do parecer, a ser votado em 4 de agosto. No dia 5, será feita a leitura do parecer em Plenário, onde a matéria deverá ser discutida e votada no dia 9 de agosto. Se for aprovado em Plenário, serão concedidas 48 horas para manifestações da acusação e defesa. Após esse período, haverá um prazo de dez dias para a marcação da data do julgamento definitivo.
Não há ainda data marcada para a votação do julgamento final de Dilma, mas o presidente do Senado já disse, anteriormente, que pretende usar todo o prazo de dez dias para marcar a votação.