O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) terá de prestar contas de suas recentes declarações totalmente descabidas e que vão contra o decoro parlamentar. O Conselho de Ética da Câmara decidiu, nesta terça-feira (26), instaurar três processos disciplinares contra o filho do presidente.
Os processos foram abertos em função de três representações: uma da Rede Sustentabilidade; uma do PT, PSOL e PCdoB; e a terceira do PSL, por enquanto o mesmo partido de Eduardo. Todas pedem a cassação do mandato parlamentar.
A representação da Rede e a do PT, PSOL e PCdoB acusam o deputado de quebra de decoro por declarar, durante ao canal do YouTube da jornalista Leda Nagle, a possibilidade da instauração de um “novo AI-5”.
Já o PSL acusa o parlamentar de quebra de decoro por usar as redes sociais para publicar ofensas à deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), nos dias posteriores à saída dela da Liderança do Governo no Congresso.
Em uma das publicações, Eduardo postou uma montagem de uma nota falsa de R$ 3 com a imagem da deputada. Segundo a representação, a exposição causou “danos irreversíveis e incomensuráveis à honra da deputada”.