Construtoras atestam programas governamentais e preveem mais empregos

Os programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida (MCMV) estão mantendo a demanda e o emprego no setor de construção civil, segundo sondagem com 646 empresas feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Entre aquelas que contam com o PAC, 20,7% pretendem contratar trabalhadores – bem acima dos 2,4% apurados entre as empresas que não têm contratos no programa. O mesmo se dá no caso das construtoras do MCMV: 26,9% delas preveem contratações, enquanto 11,3% das que não atuam no programa esperam contratar.

A importância do PAC nos negócios nos últimos 12 meses foi grande para 25,9% das empresas entrevistadas e a expectativa de que o programa tenha impacto positivo nos próximos 12 meses para 29,2% delas.

Em relação ao programa habitacional, 15,9% das empresas viram influência do programa em seus negócios nos últimos 12 meses e 20,6% delas preveem que o programa será importante no futuro.

Dentre as empresas que consideram o PAC importante para suas operações, 45,3% preveem melhora nos negócios nos próximos seis meses e apenas 5,7% acreditam que a situação vai piorar. Já entre aquelas que não contam com projetos relacionados ao programa, há perspectiva de melhora para 20,5%, e 19,3% preveem piora.

Os resultados são semelhantes para o Minha Casa, Minha Vida. Dentre as empresas que carregam projetos do programa, 42,3% têm previsão de melhora em seus resultados, contra 7,7% que projetam piora. Já entre aquelas que não contam com esses projetos, 25,4% esperam avanço nos negócios nos próximos seis meses e 16,9% estimam deterioração nas operações.

Crédito

Para 13,7% das empresas cuja importância do MCMV é alta e para 9,2% daquelas que veem impactos elevados do PAC, o acesso ao crédito bancário é um gargalo à expansão dos negócios (a média no setor é de 6,3%). Este é o único caso de percentual superior entre as empresas otimistas com os programas do governo.

Fonte: Agência PT de Notícias

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