A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira ouve, nesta quarta-feira (15/08), os depoimentos de três pessoas suspeitas de envolvimento no esquema do contraventor. Hillner Braga, que foi segurança do senador cassado Demóstenes Torres, conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) uma liminar que lhe garante o direito ao silêncio. Com a decisão, além de manter-se calado, Hillner não será obrigado a assinar temo de compromisso de dizer a verdade. Ele terá direito de se comunicar, livremente e em particular, com seu advogado.
Hillner, que foi citado em ligações telefônicas captadas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo assessorou Demóstenes durante quase sete anos.
Também estão previstos os depoimentos do ex-presidente do Departamento de Trânsito (Detran) de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula, que aparece em gravações da polícia referentes a um repasse de verbas do governo estadual para uma das empresas de Cachoeira. Ele também impetrou habeas corpus junto ao Supremo, mas o processo segue em segredo de Justiça, motivo pelo qual o conteúdo não foi divulgado.
Está previsto ainda o depoimento da empresária Rosely Pantoja, sócia da Alberto & Pantoja Construções, empresa considerada pela Polícia Federal como integrante do esquema de Cachoeira.
Inicialmente, também seria ouvido hoje o ex-policial aposentado Aredes Correia Pires, mas ele não foi localizado pela Polícia Legislativa. O seu depoimento foi remarcado para a próxima quarta-feira (22).
Com informações da Agência Senado