Os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a violência contra a mulher foram prorrogados por 120 dias. A extensão do prazo foi proposta pela senadora Ana Rita (PT-ES), relatora da comissão, a fim de obter mais tempo para analisar os dados recebidos de última hora e para propor medidas que contribuam para o fim da violência contra a mulher. “Não existe nenhum relatório ou pesquisa sobre este
“Não existe nenhum relatório ou pesquisa |
tema que trabalhe com tantos elementos ao mesmo tempo. Ele está sendo produzido a partir de diversos olhares e será um documento único
A prorrogação foi aceita por 41 senadores e 241 deputados. “Isso é a demonstração do respeito e da importância que o Congresso Nacional dá para os trabalhos desta CPMI”, destacou a senadora. A prorrogação será lida no plenário do Senado.
Ana Rita destacou que a CPMI aprovou 717 requerimentos que solicitavam informações aos estados e recebeu 363 documentos como resposta. Segundo ela, vários estados demoraram a enviar os documentos solicitados, o que exigiu um tempo maior para leitura e análise. O relatório final vai incluir a análise dos estados visitados pela comissão e dos não visitados que também enviaram informações a pedido do colegiado. “Nem todos os estados nos responderam a tempo”, destacou. A relatora da CPMI afirmou ainda que as parlamentares que participam da comissão também precisam de um tempo maior para analisar o relatório antes da votação.
A comissão
A CPMI realizou diligências em 17 estados e no Distrito Federal, visitando os mais variados equipamentos públicos, como delegacias especializadas, centros de referência, promotorias de Justiça, defensorias públicas, casas-abrigo e estabelecimentos prisionais femininos. Também realizou audiências públicas em todos estes estados. A previsão de Ana Rita é de que o relatório final esteja pronto em 60 dias.
Com assessoria de imprensa da senadora Ana Rita e Agência Senado
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