Crédito imobiliário fechou o 1º trimestre com alta de 31,7%

O volume de contratações é de R$ 28,91 bi e a meta da CEF foi elevada para R$ 126,5 bi. O “Minha Casa, Minha Vida” representou 41% da construção.


Neste ano, o financiamento da construção de
imóveis passou a representar 41% do crédito,
impulsionado pelo programa “Minha Casa,
Minha Vida”

A estabilidade econômica, o aumento da renda da população e a elevação do nível de emprego foram alguns dos fatores responsáveis pelo recorde registrado no primeiro trimestre de 2013 pelas operações de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal, que alcançaram a marca de R$ 28,91 bilhões em contratações, com crescimento de 31,7% em relação ao mesmo período de 2012 (R$ 21,9 bilhões).

De acordo com o banco, o desempenho do período levou à revisão da estimativa inicial de R$ 120 bilhões em contratações para R$ 126,5 bilhões neste ano. Em 2012, o volume de contratações em habitação na Caixa foi R$ 106,74 bilhões. Segundo a CEF, confiança do setor produtivo e a redução do risco bancário também contribuíram para o desempenho, assim como a redução das taxas de juros e ampliação de 20 para 35 anos do prazo dos financiamentos habitacionais.

Do total contratado no período, R$ 17,04 bilhões foram referentes à aquisição ou à construção de imóveis individuais, enquanto R$ 11,87 bilhões (41% do total) corresponderam a financiamentos para a produção de imóveis (financiamento às construtoras para execução de empreendimentos). O banco informou também que manteve a marca de 72,5% dos imóveis financiados no Brasil.

O vice-presidente de governo e habitação da Caixa, José Urbano Duarte, destacou que a Caixa segue com a maior fatia do mercado em crédito imobiliário, de 72,5%. Ainda de acordo com ele, no segmento de habitação para renda mais elevada, 60% dos imóveis são financiados pelo banco estatal.

Do total contratado para financiamento imobiliário de janeiro a março deste ano, R$ 17,04 bilhões referem-se a aquisição ou construção de imóveis individuais, enquanto R$ 11,87 bilhões dizem respeito a crédito para a produção de imóveis concedido a construtoras.  

Segundo Duarte, em 2007, os financiamentos para construção de imóveis respondiam por apenas 14% do total liberado. Neste ano, eles passaram a representar 41%, impulsionados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Com informações da Agência Brasil

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