A disponibilidade de oferta de crédito rural para a agricultura empresarial mais do que quintuplicou ao longo da última década, passando de R$ 20,54 bilhões em 2002/2003 para R$ 115,25 bilhões na safra 2012/2013.
O aumento na oferta de crédito para a safra 2012/2013 busca atender à meta de crescimento da produção agropecuária em 5,5% no período. Para o médio produtor rural, o aumento na oferta de recursos para investimento foi de 90%, sendo que para custeio e comercialização essa variação foi de 25%.
As principais fontes dos recursos de financiamento para investimento são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os Fundos Constitucionais de Financiamento e Poupança Rural.
Preço
Para a safra 2012/2013, R$ 5,4 bilhões serão destinados a aquisições diretas de produtos e equalizações de preço. Os preços de apoio aos produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), com exceção de milho (MT, RO, NO e NE), juta, malva, mandioca e derivados, sorgo e borracha, foram mantidos inalterados, devido à relativa estabilidade de seus mercados.
Pecuária
Na próxima safra, os pecuaristas terão uma linha de crédito específica para a compra de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos.
Cada criador poderá contratar até R$ 750 mil para aquisição dos reprodutores, valor que estimulará a ampliação da atividade e a qualidade genética do rebanho. Outra medida que beneficia os criadores é o aumento de limite de comercialização às agroindústrias beneficiadoras e processadoras de leite de R$ 40 milhões para R$ 50 milhões e do prazo para pagamento de 180 dias para 240 dias. Esse limite engloba também a pecuária de corte e leiteira.
O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro), que financia a pecuária de leite e a criação de ovinos, caprinos, suínos e aves, também mereceu um aporte do governo. O limite de crédito passou de R$ 850 milhões para R$ 950 milhões. O prazo de pagamento foi ampliado para até 12 anos com até três de carência.
Suínos
Suinocultores independentes terão à disposição uma linha de crédito específica para a retenção de matrizes, com limite por produtor de até R$ 1,2 milhão, prazo de pagamento de até dois anos e juros de 5,5% ao ano. “Estamos atentos às dificuldades do setor e essas medidas são uma maneira de amenizar os prejuízos do produtor”, disse o ministro.
Os produtores de caprinos e ovinos também terão mais acesso ao crédito para aquisição e retenção de matrizes e reprodutores, com limite de até 600 mil, prazo de cinco anos para pagamento e três anos de carência, a juros de 5,5% ao ano.