Seminário do PT

Cultura no País precisa de financiamento e pluralidade

Parlamentares e debatedores reconheceram o papel transformador e revolucionário da cultura na história do País
Cultura no País precisa de financiamento e pluralidade

Foto: Reprodução/Brasil da Mudança

Financiamento, pluralidade e transversalidades foram questões levantadas pelos palestrantes que participaram, nesta quarta-feira (27), do seminário Resistência, Travessia e Esperança que tratou do tema relacionado à cultura.  A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) reconheceu o papel transformador e revolucionário da cultura brasileira. Ela lembrou que a cultura faz parte da organização do povo, da organização popular, e que essa composição se dá de diferentes formas.

“O nosso governo deverá pensar nessa pluralidade, senão nós estaremos praticando um autoritarismo na cultura. Que a tradição cultural brasileira possa estar incorporada na sua identidade e, precisa, sobretudo, que se respeite sua pluralidade”, argumentou Benedita, ex-presidenta da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados (CCult).

Ela defendeu também que a cultura produzida seja pautada na transversalidade. Eu não acredito que se nós tivermos uma prioridade na cultura, não saberemos que cultura priorizar, por isso, é muito importante trabalhar a pluralidade em conjunto com a transversalidade”, reiterou a deputada carioca.

O líder da Bancada do PT no Senado, senador Paulo Rocha (PA), frisou a cultura como agente das transformações do País, e um setor estratégico para alavancar a economia e a geração de empregos. Ele frisou também que a defesa da cultura sempre foi bandeira de luta do PT.

“Nosso partido está muito linkado e considera a cultura um instrumento importante não só de recuperação das lutas, memórias e história de um povo, mas, também, da valorização do humanismo que teve no PT bandeira principal”, discorreu Paulo Rocha.

Resistência e esperança
Empossada como presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (27), a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT) lembrou que, em meio aos ataques e desmontes no campo da cultura promovidos por um governo da destruição, “com resistência e esperança, apropriamos a cultura como estratégica para nossa retomada como País, para a nossa identidade nacional e para o desenvolvimento econômico e social, que é uma dimensão fundamental”.

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