A Central Única dos Trabalhadores (CUT) quer convocar um plebiscito para que os trabalhadores manifestem sua posição sobre a extinção do imposto sindical, contribuição descontada anualmente dos salários e destinada a financiar a estrutura e o funcionamento de sindicatos, centrais, federações e confederações.
A extinção da cobrança é uma bandeira histórica da CUT, desde sua fundação, em 1983. “Em 2008, os presidentes de todas as centrais sindicais brasileiras assinaram um compromisso para acabar com o imposto sindical e substituí-lo por uma contribuição negocial, definida democraticamente pelos trabalhadores em assembleia. Quatro anos depois, só a CUT manteve a palavra”, afirma um documento divulgado pela central.
Nos próximos dias, a CUT deve deflagrar uma campanha nacional contra a cobrança dessa “taxa que enfraquece o movimento sindical autêntico e representativo”. Segundo a CUT, o imposto sindical favorece a proliferação das entidades sindicais meramente cartoriais, que não têm vínculo orgânico com os trabalhadores que dizem representar.
A campanha contra o imposto sindical contará com peças publicitárias como VTs, spots de rádio e outdoors e terá um custo estimado de R$ 1,5 milhão.
Com informações da Folha de S Paulo e do site da www.cut.org.br