É o menor valor desde 1997. No mês passado, a arrecadação somou R$ 20,521 bi e os gastos com pagamento de benefícios totalizaram R$ 21,849 bi, o que resultou em um deficit de R$ 1,328 bi – o que representa uma redução de 85,8% em relação a setembro e de 42,7% ante igual mês do ano anterior.
O deficit do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em outubro é o menor para o mês desde 1997 e o melhor resultado no acumulado no ano, segundo o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho. No mês passado, a arrecadação somou R$ 20,521 bilhões e os gastos com pagamento de benefícios totalizaram R$ 21,849 bilhões, o que resultou em um deficit de R$ 1,328 bilhão – o que representa uma redução de 85,8% em relação a setembro e de 42,7% ante igual mês do ano anterior.
De acordo com o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, a arrecadação tem tido recordes em todos os meses – o que é natural, pois há um aumento contínuo de contribuintes. “Na medida em que há um aumento de contribuintes, há um aumento da arrecadação. Além disso, o crescimento da arrecadação está acima do crescimento do Produto Interno Bruto [PIB]”, explicou.
Ele disse ainda que a meta para o deficit da Previdência em 2011 foi revista este mês e passou de R$ 37 bilhões para R$ 35 bilhões. Isso só foi possível porque, além da boa arrecadação, a Previdência também tem conseguido manter as despesas dentro da meta. De janeiro a outubro o deficit soma R$ 36,790 bilhões.
Sobre a expectativa da criação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos, o ministro Garibaldi disse esperar que a proposta seja enviada ao Senado ainda este ano. A matéria tramita na Câmara dos Deputados.
Quanto à estimativa de despesas para o próximo ano, com o aumento do salário mínimo para R$ 622,73, a Previdência estima que as despesas fiquem em R$ 318 bilhões. Nesse valor, está incluído o aumento dos gastos com o salário mínimo, entre outros.
Agência Brasil