Delcídio: menos impostos na indústria da cana

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) quer que o governo federal adote uma série de medidas que reduzam a carga tributária e estimulem a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, para ampliar a produção de etanol, baixar os custos de produção e reduzir o preço final dos combustíveis para o consumidor.

“O Brasil tem um dos maiores e melhores programas de produção etanol do mundo. O problema é que mesmo com a instalação de um número cada vez maior de usinas, o volume produzido não tem conseguido acompanhar a demanda pelo combustível, em função do aumento da frota de veículos flex e também do valor pago pelos motoristas na hora de encher o tanque, que subiu muito e acaba levando o consumidor a optar pela gasolina”, avalia o senador.

Na última segunda-feira, na abertura do Congresso de Tecnologia da Cadeia Produtiva da Cana de Açúcar de Mato Grosso do Sul (Canasul 2011), o senador defendeu incentivos para o setor sucro-energético, como a isenção do PIS-Cofins e a redução de outros impostos, “para que a produção volte a crescer, acompanhe o crescimento da demanda e reduza o preço final”.

Delcídio sustenta que o Mato Grosso do Sul reúne todas as condições para se consolidar como um dos maiores centros produtores de etanol e da chamada “energia limpa” do Brasil. “O potencial do nosso estado é imenso, temos terra boa e em quantidade suficiente para ampliar a área plantada e receber novas usinas”. Ele citou a região da Grande Dourados, onde foram implantadas, nos últimos anos, 13 usinas que, além do açúcar e do álcool, também produzem energia a partir da biomassa da cana, que conquista um mercado cada vez maior em todo o mundo.

“Com a biomassa, temos condições de desenvolver a química verde, com produtos plásticos biodegradáveis feitos a partir do bagaço de cana, que não poluem o meio ambiente”, frisou o senador.

Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Delcídio Amaral

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