A taxa de desemprego de 2011 nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 6% em setembro, mesmo resultado registrado em agosto de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (27).
Comparado à setembro de 2010, quando a taxa foi estimada em 6,2%, o quadro é de estabilidade. A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Quando comparada com setembro do ano passado, também apresentou estabilidade.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado foi estimado em 11,0 milhões em setembro último, não assinalando variação na comparação com agosto. Esta estimativa, frente a setembro de 2010, apresentou elevação (6,7%), o que significa que a criação de mais 691 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.
Salários – O rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 1,8% em relação ao mês anterior, ficando em R$ 1.607,60. Já em relação ao mesmo período do ano passado, ficou estável. Houve recuo do salário médio em Recife, em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em São Paulo. No mesmo período, o rendimento mostrou alta em Salvador (1,5%). Na comparação com setembro de 2010, os salários médio aumentaram em Salvador e no Rio de Janeiro, mas caíram em Recife, em Porto Alegre e em São Paulo. Em Belo Horizonte, ficou estável.
Entre os setores pesquisados pelo IBGE, o grupo “outros serviços”, que compreende alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, apresentou o maior aumento no rendimento médio em relação a setembro de 2010, com alta de 6,9%.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/default.shtm.
Com informações do IBGE