Logo após a divulgação dos dados do Novo Caged, que apontaram a criação de 1,6 milhão de empregos formais nos nove primeiros meses do governo Lula, o IBGE publicou novos números que confirmam o bom momento do mercado de trabalho.
Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa de desemprego no país caiu de 8%, no segundo trimestre, para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. É o menor índice desde fevereiro de 2015.
E, se considerados apenas trimestres encerrados em setembro, a taxa de desemprego é a mais baixa desde 2014, quando ficou em 6,9%.
Em apenas um trimestre, o total de pessoas com trabalho cresceu em 929 mil. Com isso, o Brasil alcançou o recorde de 99,838 milhões de trabalhadores ocupados. Já a população desempregada foi de 8,316 milhões, menor patamar desde maio de 2015.
Formalidade e massa salarial avançam
Outras boas notícias são o avanço do emprego formal, ou seja, com carteira assinada, e da massa salarial. Em um ano, a abertura de postos com carteira assinada no setor privado somou 1,096 milhão de vagas.
Com mais gente trabalhando, aumentou também a massa de salários em circulação, que alcançou o nível recorde de R$ 292,952 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 1,7% na comparação com o segundo trimestre. Subiu R$ 49, chegando a R$ 2.982. Aumento de 4,2% em relação ao trimestre encerrado em setembro de 2022.